VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural  

20-24 de Noviembre del 2006 Quito, Ecuador

17.Mai.2024

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Grupo Trabajo:10
autores:Jorge Almeida, Cristina Ribeiro
Pais:Brasil
e-mail: jorgealm@uol.com.br
Categoria:Prof
Poster?:no
Titulo:O papel do "Abril Indígena" na luta dos povos indígenas do Brasil e sua relação com o Estado
Resumo:Jorge Almeida - Professor Doutor, Departamento de Ciência Política, Universidade Federal da Bahia - Brasil
Cristina Ribeiro - Mestra em História, PUC-SP - Brasil

O trabalho se propõe a discutir como vem sendo construída a participação indígena na elaboração dos eixos temáticos e objetivos do movimento na atualidade através do "Abril Indígena" e do "Acampamento Terra Livre". Neste evento, que acontece desde 2004, em Brasília, Distrito Federal, lideranças de diferentes povos e com diferentes experiências de contato, se reúnem para apresentar suas demandas e reivindicações, bem como reivindicar o atendimento de propostas feitas ao estado Brasileiro, no sentido solucionar suas demandas.
Historicamente, este estado tem sido um instrumento anti-indígena e, mesmo quando passou a definir políticas de "proteção" a estes povos, o fez com base numa concepção de tutela que não reconhece sua autonomia e capacidade de ser protagonista. Neste sentido, continuou apresentando entraves à diversidade dos povos indígenas e suas lutas, condenando os mesmos a uma situação de violência, descaso e desrespeito, o que ameaça a sobrevivência física e cultural destes povos.
A chegada ao governo de uma coalizão política predominantemente formada por partidos originalmente de esquerda, encabeçada pelo presidente Lula da Silva, em 2003, gerou grandes expectativas positivas entre os povos indígenas, mesmo porque estes, em sua maioria, apoiaram sua candidatura. E o candidato havia feito compromissos muito claros e importantes com os povos indígenas.
Entretanto, ao longo dos três primeiros anos de governo, estas esperanças foram sendo frustradas. O governo Lula pouco fez até mesmo para assegurar os direitos constitucionais já conquistados dos povos indígenas. O que predominou foram acordos e barganhas políticas com grupos da direita e do agronegócio, inclusive com prejuízo para demarcação e até mesmo manutenção de terras já demarcadas. Por isso, desde 2004, o movimento indígena se reúne através do Abril Indígena e de seu acampamento, tanto para reafirmar sua agenda política específica, como para denunciar os acordos entre o governo e sua base aliada anti-indígena. Antes disso, desde em novembro de 2003, o movimento indígena, durante o I Fórum da Coiab, em Manaus (AM), já havia queimado uma réplica de 8 metros do documento de campanha "Compromisso com os Povos Indígenas do Brasil".
O Abril Indígena é uma das formas de luta, entre diversas outras mais setoriais e localizadas ou regionais. São retomadas de territórios, mobilizações com ampla visibilidade, pressão política, intervenção em fóruns institucionais ou de movimentos nacionais e internacionais. É também a luta cultural e preparação para o debate e formulação programática sobre diversos temas relacionados à sua terra, o meio ambiente, seus direitos sociais e políticos, representações sociais, concepções de vida e projetos de sustentabilidade.
Em 2006, na Esplanada dos Ministérios (Brasília), mais uma vez levantou-se na madrugada do dia 4 de abril o Acampamento Terra Livre. 550 lideranças de 86 povos, de todos cantos do Brasil, lá estavam de novo mobilizados para a luta e negociação com o governo.
Em nosso trabalho buscaremos demonstrar como este processo de desenvolveu e como vêm reagindo as diversas instituições estatais brasileiras.
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© Henrique de Barros


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