VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural  

20-24 de Noviembre del 2006 Quito, Ecuador

21.Mai.2024

Conozca ALASRU Nueva Epoca

 

En esta base de datos hay, en el momento, 900 resumenes

 Sitio Web del VII Congreso ALASRU

   index de palabras   search tips   advanced search
powered by FreeFind


 Todo  Buscar  Selección  Detalle 

Grupo Trabajo:10
autores:JONES DARI GOETTERT
Pais:Brasil
e-mail:jonesdari@hotmail.com
Categoria:Prof
Poster?:si
Titulo:Discurso do movimento e movimento do discurso: dos empates pela terra ao "não-conflito" agrário na fala de lideranças sindicais no Acre (Amazônia - Brasil)
Resumo:JONES DARI GOETTERT
Universidade Federal do Acre-UFAC

Esta comunicação é resultado da análise de discursos de três importantes líderes sindicais rurais do Acre - Chico Mendes, Raimundo Barros e Osmarino Amâncio -, e objetiva compreender o movimento dos discursos sobre os movimentos sindical e social. Um movimento discursivo que abarca a inicial indissociabilidade entre sindicalismo e movimentos sociais - Chico Mendes - e a posterior divisão dada por Raimundo Barros - o fim dos conflitos pela terra - e por Osmarino Amâncio - a denúncia da cooptação sindical pelo governo e da mercantilização da floresta. As três últimas décadas do século vinte foram marcadas, no Acre, pela formação e importante atuação do movimento sindical rural. Em um primeiro momento, o movimento sindical, articulado principalmente a militantes socialistas e a setores progressistas da Igreja Católica, desenvolveu um dos mais importantes movimentos sociais de resistência e luta pela terra na Amazônia e no Brasil: os empates. O movimento dos empates cons
istiu, sobretudo, na resistência de gentes da floresta - famílias seringueiras - contra a expansão do capital agropecuária, que buscava se territorializar através do latifúndio pecuarista. No final da década de oitenta é assassinado Chico Mendes e, coincidentemente, o movimento sindical e social de resistência toma novos rumos, já não mais de combate ao latifúndio - tem-se a criação das reservas extrativistas - mas buscando construir propostas para, além da conquista das reservas, a permanência "sustentável" na floresta de suas gentes. Na década de noventa, se por um lado ocorreu uma profunda mudança no sindicalismo rural acreano, por outro o Partido dos Trabalhadores assumiu o governo estadual. Estas questões permearam, também, discursos de líderes sindicais no Acre. Chico Mendes se pautava, ainda pouco antes de morrer, na construção de um discurso que tanto procurava alicerçar o movimento sindical e social na história dos homens e mulheres seringueiras e na crítica à "esqu
erda" partidarista, desde o PMDB ao PT. No início do século vinte, ocorre uma bifurcação dada por duas diferentes perspectivas de análise do movimento, seja sindical ou social. De um lado, Raimundo Barros aponta, em consonância com o "governo da floresta" do PT, o fim dos conflitos pela terra no Acre e a necessidade de continuidade dos projetos de manejo na floresta, seja da madeira ou de produtos não-madeireiros. De outro lado, Osmarino Amâncio denuncia o uso da imagem de Chico Mendes e o desvirtuamento de seus ideais - inclusive por críticos seus quando ainda vivo -, a cooptação de lideranças sindicais, a implantação de um projeto de privatização da floresta pelo "governo da floresta" e a necessária e urgente mobilização social como possibilidade única de nova resistência contra uma "nova" expansão do capital. Compreende-se, assim, que, se ambos os líderes sindicais - Raimundo e Osmarino - partem de uma base comum, do Movimento Seringueiro e do próprio Chico Mendes, cada um deles aponta, atualmente, perspectivas muito diferentes e até, de certa maneira, opostas: o primeiro, uma relação profunda com o governo - inclusive sem críticas - e abertura de mercado para os produtos da floresta; o segundo, a autonomia dos movimentos sindical e social e, sobretudo, a necessidade da construção de uma nova resistência, de um novo movimento.
Cert enviado:si
Insc paga: 

 |<  <  >  >| 

900 Entradas total:  1  41  81  121  161  201  241  281  321  361  >> 

Grupo TrabajoPaisautoresTituloCategoriaPoster?Cert enviadoInsc paga
10BrasilSérgio Augusto Muniz MangueiraAssentamentos rururbanos- Um estudo da relação entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento de Trabalhadores Desempregados (MTD) no Brasil
estud pos-gradsisi 
10BrasilVanete Almeida Mulheres Rurais da América Latina e Caribe em REDEProfnosi 
10BrasilJorge Almeida, Cristina Ribeiro O papel do "Abril Indígena" na luta dos povos indígenas do Brasil e sua relação com o EstadoProfnosi 
10ArgentinaGuido GalafassiMOVIMIENTOS SOCIALES AGRARIOS Y SU ESTUDIO EN LA ARGENTINA. ALGUNAS REFLEXIONES CRÍTICASProfnosi 
10MéxicoDolores Camacho VelázquezORGANIZACIONES CAMPESINAS Y MOVIMIENTOS POPULARES EN LA FRAYLESCA, CHIAPAS: EXPRESIONES REGIONALES DE LA MOVILIZACIÓN SOCIAL GLOBALProfnosi 
10MéxicoCarlos Jiménez SolaresACCIÓN COLECTIVA Y MOVIMIENTOS SOCIALES. NUEVOS ENFOQUES TEÓRICOS Y METODOLÓGICOSProfnosi 
10BrasilCaroline Araújo BordaloCamponesas e Trabalhadoras rurais: uma análise de duas tradições de participação e representação políticaEstud pos-gradnosi 
10BrasilAlice Soares GuimarãesCuando la Sociedad Civil Dibuja el Estado: participación y prácticas políticas en Bolivia tras el triunfo electoral del Movimiento "cocalero" Estud pos-gradnosi 
10BrasilManuela de Sousa Magalhães, Marco Aurélio Máximo Prado


Movimentos Autônomos e Mistos: Gênero e Identidade Coletiva em Movimentos de Mulheres Trabalhadoras Ruraisestud pos-gradnosi 
10MéxicoSonia PuricelliLos alcances del movimiento El campo no aguanta más. México 2002- 2004estud pos-gradnosi 
10MéxicoRosalía Vázquez Toríz De la defensa de la tierra al desarrollo rural.Profsisi 
10UruguayPaola MascheroniAcción colectiva y ciudadanía en el medio rural uruguayo: una mirada sobre la construcción de ciudadanía de los asalariados rurales.estud pos-gradsisi 
10EcuadorPablo Ospina Peralta
Movimiento indígena, gobierno territorial y desarrollo económico: los casos de Cotacachi y CotopaxiProfnosi 
10UruguayMarianela Bertoni
Las organizaciones colectivas del agro: sus demandas en el Parlamento uruguayo
Profnosi 
10ColombiaLuis Felipe Rincón ManriqueLa protesta organizada y las formas de resistencia cotidiana del movimiento agrario en Colombia: 1990-2005est pré grado paises andinossisi 
10BrasilJONES DARI GOETTERTDiscurso do movimento e movimento do discurso: dos empates pela terra ao "não-conflito" agrário na fala de lideranças sindicais no Acre (Amazônia - Brasil)Profsisi 
10BrasilJohn Wilkinson
Agricultura Familiar frente Novos Mercados e Novos MovimentosProfnosi 
10ColombiaISAÍAS TOBASURA ACUÑAREIVINDICACIONES Y REPERTORIOS DE ACCIÓN DEL MOVIMIENTO CAMPESINO EN COLOMBIA EN EL SIGLO XXProf paises andinossisi 
10MéxicoFRANCIS MESTRIES BENQUETEL AGRO-BARZÓN DEL SUR DE VERACRUZ, MÉXICO, Y LA EMERGENCIA DE ASOCIACIONES GANADERAS LIBRES.
Profnosi 
10MéxicoFLORENCIO POSADAS SEGURA
Participación social y política de los trabajadores agrícolas migrantes en El Noroeste mexicano y el Sudoeste/Sudeste norteamericano: 1965-2005Profnosi 
10BrasilMarcelo Ernandez MST, sindicatos e políticos locais - uma etnografia da representação política do campesinato no Rio de JaneiroProfnosi 
10ChilePashka Nalegach Madrid, Loreto Arias Lagos.
Organizaciones Mapuche y su relación con el Estado chileno; un acercamiento a través del análisis de discurso.
est pré grado paises andinossirebotado 
10BrasilAloisio RuscheinskyATORES SOCIAIS NO CAMPO: MESCLANDO ACESSO A TERRA E À ÁGUAprofsisi 
10BrasilAntonio Julio de Menezes NetoAs relações da Igreja católica com os movimentos sociais do campo estud pos-gradnosisi
10MéxicoUrsula del C. Zurita RiveraLa lucha por los derechos humanos en contextos rurales de México: el caso de las ong de derechos humanos en ChiapasProfnosi 
10BrasilTeresinha de Fatima Perin, Alcides dos Santos CaldasEducação do Campo e Desenvolvimentoestud pos-gradsisisi
10MéxicoEDITH ELVIRA KURI PINEDA San Salvador Atenco: una respuesta colectiva ante el despojoEstud pos-gradsimsi 
10BrasilMARCELO RODRIGUES MENDONÇAGEOGRAFIA, IDENTIDADE E RESISTÊNCIA DO TRABALHO: O EXEMPLO DOS POVOS CERRADEIROS - GOIÁS - BRASILProfsisisi
10BrasilSimone Maria de SouzaA VIA CAMPESINA: UMA EXPRESSÃO DE RESISTÊNCIA CONTRA A APROPRIAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO PELO CAPITALestud pos-gradnosisi
11BrasilHersilia M. Cadengue;
Mariomar Almeida; Vitória Gehlen
PARTICIPACAO FEMININA, GESTAO DE RECURSOS NATURAIS E AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO
estud pos-gradsi  
11BrasilSuzy Cristina Pedroza da Silva,

Therezinha de Jesus Pinto Fraxe,

Albejamere Pereira de Castro,
OS QUINTAIS AGROFLORESTAIS: UMA ALTERNATIVA ALIMENTAR PARA OS AGRICULTORES FAMILIARES DA RDS PIAGAÇU-PURUS (AMAZONAS-BRASIL)Profsi  
11BrasilRogério dos Santos Seabra -
Gláucio José Marafon


Comercialização e hegemonia: rede logística de supermercados no Rio de Janeiro.Profsi  
11BrasilHiroshi Noda; Sandra do Nascimento Noda; Ayrton Luiz Urizzi Martins
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: ESTRATÉGIA PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR DA AGRICULTURA FAMILIAR TRADICIONALProfno  
11BrasilLuiz Antonio Dombek, Mauro José Andrade TERESO,Sonia Maria Pereira Pessoa BERGAMASCO
Segurança Alimentar e Autoconsumo em Assentamentos Rurais do Pontal do Paranapanema - Brasil
estud pos-gradsi  
11MéxicoVirgilio Ek DzibESTRATEGIA DE INTERVENCIÓN PARA ALCANZAR LA SEGURIDAD ALIMENTARIA EN COMUNIDADES INDÍGENAS DE YUCATÁN, MÉXICOProfsi  
11BrasilTherezinha de Jesus Pinto Fraxe, Sâmia Feitosa Miguez, Antônio Carlos Witkoski Segurança Alimentar e Geração de Renda em Comunidades Ribeirinhas do Alto AmazonasProfno  
11BrasilThatiana Fávaro
PERCEPÇÃO DA (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR POR FAMÍLIAS INDÍGENAS TERÉNA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL.estud pos-gradsi  
11ArgentinaJavier Souza Casadinho UNA ESTRATEGIA EN LA BÚSQUEDA DE LA SOBERANÍA ALIMENTARIA; LAS FERIAS DE INTERCAMBIO DE SEMILLAS. Profno  
11MéxicoMontes de Oca Zavala, Verónica y Rosa Aurora Espinoza
Envejecimiento demográfico y estrategias familiares rurales en el bajío mexicano: una reflexión sobre las políticas y la reorganización de la producción de alimentosProfsi  
11BrasilMaya Takagi, José Graziano Da Silva, Mauro Eduardo Del Grossi La Política de Seguridad Alimentaria y Nutricional de Brasil a partir del Programa Hambre CeroProfno  


© Henrique de Barros


powered in 0.03s by baseportal.com
Get your own Web Database - for FREE!