VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural  

20-24 de Noviembre del 2006 Quito, Ecuador

17.Mai.2024

Conozca ALASRU Nueva Epoca

 

En esta base de datos hay, en el momento, 900 resumenes

 Sitio Web del VII Congreso ALASRU

   index de palabras   search tips   advanced search
powered by FreeFind


 Todo  Buscar  Selección  Detalle 

Grupo Trabajo:31
autores:Clarice Silva dos Santos
Pais:Espanha
e-mail:dianprabha@hotmail.com
Categoria:Prof
Poster?:no
Titulo:GÉNERO, VIOLENCIA Y SALUD EN EL MEDIO RURAL
Resumo:Clarice Silva dos Santos
Doctoranda de Sociología Rural por la Universidad de Salamanca, España. Brasileña; master de Sociología por la UNB-Brasília

Existe uma quantidade uito grande de trabalhadoras rurais no Brasil, vítimas de desigualdade de gênero em vários aspectos, como políticos, sociais, econômicos e culturais.

É difícil termos dados estatísticos preciso sobre desigualdade de gênero, saúde e violencia no meio rural; primeiro, porque esta pauta de quesotes de gênero no meio rural é historicamente recente; segundo, a grande mayoría das mulheres no meio rural sequer tem algum tipo de documentaçao. É quase como se nao existissem; terceiro, faltam políticas públicas para mudarem este quadro; quarto e último, muitas mulheres resistem em falar sobre estes asuntos, principalmente de violencia.

A divisao de trabalho é injusta onde as produçoes agropecuarias das mulheres nao sao vistas como atividades conomicamente viáveis e sim como ajuda aos seus maridos, pais ou irmaos.

O trabalho na agricultura familiar é fortemente marcado pela divisao sexual, sendo pouca as atividades que envolvem homens e mulheres na mesma medida de execuçao e responsabilidade, embora todas contem com a participaçao de todas as pessoas da familia, incluindo crianças.

A saúde também é caracterizada por diferenças de gênero, independente de ser meio urbano ou rural. As diferenças de saúde entre homens e mulheres incluem as diferenças biológicas. Assim, os distintos sistemas genitais, assim como as diferenças genéticas, hormonais e metabólicas, desempenham um papel na morbilidade e na mortalidade diferenciais entre homens e mulheres. Alguns exemplos das diferenças biológicas que afetam a saúde podem ser as influencias hormonais nas mulheres sobre a osteoporoses e as fraturas, o câncer de mama, as enfermidades relacionadas com o aparéelo reprodutivo e as enfermidades relacionadas com a gravidez e o parto.

Por tanto, observamos que a saúde dos homens e das mulheres é diferente e também desigual: diferentes porque existem fatores biológicos com distintas implicaçoes na saúde; desigual porque existem fatores sociais que estabelecem diferenças injustas e, por tanto, poderiam ser evitadas na saúde dos homens e das mulheres.

No meio rural esta realidade é ainda pior porque além dos fatores citados, a saúde da mulher rural está relacionada também com sobrecarga de trabalho nas atividades domésticas e produtivas, condiçoes socio-econômicas, como pobreza, deficiencia na atençao e asistencia à saúde da mulher, falta de informaçao e/ou orientaçao em saúde sexual e reprodutiva, excesso de sol e de peso (sobrecarga física de trabalho); exercícios repetitivos, falta de condiçoes de higiene, sem falar nos problemas de fundo emocional. Muitas mulheres nunca visitaram, ao longo de sua vida, um ginecologista ou estiveram em algum posto de saúde fazendo exames de prevençao de cáncer de útero ou de mama ou de outras enfermidades passíveis de tratamento e cura se detectadas no princípio ou mesmo evitadas.

Também o territorio onde vivem as pessoas influencia no estado de saúde física e/ou mental das pessoas, independente da situaçao sócio-econômica individual, de maneira que as pessoas que v ivem en áreas geográficas com maior privaçao material (com menos recursos, serviços, comodidades e um meio ambiente que deixam a desejar) apresentam um estado de saúde mais débil. A maioría dos estudos sinalam que estas desigualdades se incrementam, já que as pessoas de classes sociais mais altas melhoram mais seu estado de saúde do que as pessoas de classes desfavorecidas.

A falta de conhecimento de seus direitos, de escolaridade, falta de recursos materiais, além de agravar os problemas de saúde também faz com que a violencia contra a mulher da zona rural seja um tabu sobre o qual todos se calam. Este é um dos motivos pelos quais existem poucos registros.

As mulheres resistem em falar desse tema e nem sempre o compreendem, algumas responsabilizam as próprias mulheres pela violencia sofrida, que representa um machismo praticado pelas próprias mulheres; outras vezes, é a submissao feminina aos pais, maridos, irmaos e as vezes inclusive com os filos varoes. Outras, acreditam que a pobreza e a dependencia económica impedem a mulher de romper a relaçao violenta.

Mulheres e homens sao iguais em seus direitos perante a lei brasileira e muitos dos códigos deontológico universais. Superar as desigualdades de gênero, bem como outras desigualdades sociais requer açao conjunta entre cidadaos, políticas de estado e políticas públicas.

Cert enviado:si
Insc paga: 

 |<  <  >  >| 

900 Entradas total:  <<  801  841  881 

Grupo TrabajoPaisautoresTituloCategoriaPoster?Cert enviadoInsc paga
30BrasilAna Paula Palheta SantanaA CULTURA DA VIOLÊNCIA NO MUNDO RURAL - ESTUDO DE CASO EM RIO MARIA/PARÁ-BRASIL.Profno  
30MéxicoClaudia E. G. Rangel Lozano, Evangelina Sánchez SerranoOrganizaciones políticas y violencia de Estado en Guerrero, México:
El territorio de la impunidad.
Profsisi 
30BrasilELEANOR GOMES DA SILVA PALHANO, Adriane Giugni da Silva Um estudo sobre o contexto da violencia sobre as mulheres negras no estado do Pará. Profsisi 
30ColombiaFlor Edilma Osorio PérezDesplazamiento forzado, estructura agraria y globalización en ColombiaProfnosi 
30ColombiaFabio LozanoResistencias y exclusiones desde el imaginario religioso frente a la violencia globalizadora en algunas comunidades rurales en ColombiaProfnosi 
30BrasilPaulo Cesar Pontes FragaPlantio de Maconha, Repressão e Violência no Submédio São FranciscoProfNaosi 
30ColombiaMarcela Ceballos Fronteras: economías ilegales, conflicto armado y dilemas de la integración.
Prof paises andinosnosi 
30PerúEugenia de Jesus Lozano AncaniDe "todas las Sangres" o la sociedad sandwichProf paises andinosnosi 
30BrasilRICARDO REZENDE FIGUEIRA, Adonia Antunes Prado VIOLÊNCIA, MEDO E RESISTÊNCIA: depoimentos de três brasileirasProfnosisi
31EspanhaClarice Silva dos SantosGÉNERO, VIOLENCIA Y SALUD EN EL MEDIO RURALProfnosi 
31BrasilDanielly Spósito Pessoa de Melo(...) SOMOS QUEM PODEMOS SER, SONHOS QUE PODEMOS TER (...): SEXUALIDADE NO GRUPO DE JOVENS DO ASSENTAMENTO PEDRO E INÁCIO ProfSimsi 
31MéxicoVerónica Vázquez García, María Eugenia Chávez Arellano El chisme y la violencia de género. Un estudio sobre el chisme y las relaciones interpersonales de los estudiantes de la Preparatoria Agrícola de la Universidad Autónoma Chapingo (UACh)ProfNaosi 
31MéxicoAna Santamaría Galván, Mónica J. López Guzmán, Evelin Ezquivel Huitrón y Crisol Yuritzi Pérez Medina¿Somos diferentes? ¿Por qué no iguales?. Promoción de la equidad de género en adolescentesProfsisi 
31EcuadorJeanneth Yépez Montúfar Médicos y brujos: el diálogo entre la ciencia médica y la cosmovisión de la zona rural del Norte de Esmeraldas, en el Ecuador
estud pos-gradsisi 
31BrasilPatricia Brandão Amorim, Jorge Luiz de Góes PereiraSexualidade e saúde reprodutiva das mulheres de diferentes grupos religiosos no meio rural de Lajinha/MG.Estud PosNãosisi
31ArgentinaCloquell, S.;González, C. Biasatti; R. Oliva, A. Identificación de relaciones entre salud rural y exposiciones a factores ambientales en la Pampa Húmeda ArgentinaProfsisi 
31BrasilRejane Nazaré Pimentel de SousaRelações Possíveis entre Teoria da Complexidade, Sustentabilidade e Saúde dos Trabalhadores Extrativistas de Açaí no Pará (Amazônia, Brasil).estud pos-gradsisi 
31ArgentinaPatricia Propersi "LOS PROBLEMAS DE SALUD DE LA POBLACIÓN DEL CINTURÓN VERDE DEL GRAN ROSARIO"Profsisi 
31ArgentinaMaría Inés AiutoPlaguicidas en la Argentina. Informe sobre la problematica del uso y sus consecuencias en las principales provincias productoras de sojaProfsisi 
31BrasilMercedes Queiroz ZulianiSaúde e Reforma AgráriaProfnosi 


© Henrique de Barros


powered in 0.02s by baseportal.com
Get your own Web Database - for FREE!