VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

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Grupo Trabajo:31
autores:Mercedes Queiroz Zuliani
Pais:Brasil
e-mail:tchedez@yahoo.com.br
Categoria:Prof
Poster?:no
Titulo:Saúde e Reforma Agrária
Resumo:Mercedes Queiroz Zuliani

O relatório final da 8ª Conferência Nacional de Saúde propõe que "em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde". Sendo assim, não haverá saúde caso não haja uma reforma agrária justa, que proporcione o mínimo de dignidade ao povo que depende da terra e do trabalho para sobreviver.
O modelo econômico brasileiro, capitalista neoliberal, vem aumentado as desigualdades sociais e dificultando a organização popular, gerando mais fome e miséria. Percebe-se ainda que a saúde, como outros setores tem sido mercantilizados e servindo apenas a uma pequena parcela da população, divergindo muito dos artigos da Constituição Brasileira e das leis federais que asseguram saúde, educação e uma vida digna aos cidadãos brasileiros. Há predomínio do modelo curativista, médico-centrado e uma dificuldade tremenda quanto ao fortalecimento do controle social. Além do que, a maioria das ações travadas e a formação dos profissionais continuam assinstencialistas e especializadas.
Desde 1500, com a invasão do Brasil pelos portugueses, o modelo agrário sempre foi agro-exportador, de monoculturas e sustentado pelo latifúndio, modelo este que permanece até hoje.
A realidade fundiária no Brasil, contribui para a situação da miséria, fome e opressão do povo brasileiro. Além do mais, os camponeses são explorados, muitos são escravizados, e outros mais, expulsos de seu local gerando grande êxodo rural e, conseqüentemente, elevando os índices de violência e pobreza nas grandes cidades.
Lutar pela saúde é também lutar pela Reforma Agrária quando, com esta, pretende-se a democratização do acesso à terra, a distribuição igualitária dos bens sociais e a construção de uma sociedade onde as populações vivam em harmonia com o ambiente e com as pessoas. Sociedade essa, em que os meios produtivos e os instrumentos de poder sejam do povo.
Orientando-se por esta concepção ampliada, percebe-se que a luta pela saúde é a luta por uma sociedade justa e igualitária, que só será alcançada através da organização e participação popular, da radicalização dos processos que possibilitem a conscientização de homens e mulheres e do respeito e cuidado com a natureza.
Este artigo tem o objetivo explicitar como o acesso e a posse da terra podem significar saúde, já que como condições de habitação, ou de educação, ou de lazer, por exemplo, a discussão de saúde tem se tornado presente nos atuais estudos e de fácil compreensão para o senso comum. Outro objetivo é mostrar a importância da Reforma Agrária para o povo brasileiro.

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© Henrique de Barros


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