VII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

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Grupo Trabajo:31
autores:Rejane Nazaré Pimentel de Sousa
Pais:Brasil
e-mail:rejane.sousa@ensp.fiocruz.br
Categoria:estud pos-grad
Poster?:si
Titulo:Relações Possíveis entre Teoria da Complexidade, Sustentabilidade e Saúde dos Trabalhadores Extrativistas de Açaí no Pará (Amazônia, Brasil).
Resumo:
Rejane Nazaré Pimentel de Sousa

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz

Com o avanço e a variabilidade de problemas ligados à saúde humana se faz necessária a aproximação intensa entre essas três teorias para a compreensão ampliada da realidade. Especialmente no que diz respeito à saúde do povo amazônico, onde essa relação é bem mais intensa do que em outras regiões brasileiras.

O objetivo deste trabalho é a aproximação dos referenciais da teoria da complexidade e de desenvolvimento sustentável para contribuir para o aprimoramento das análises e intervenções no campo da saúde do trabalhador para melhor compreensão do processo de trabalho dos extrativistas de açaí, no Pará (Amazônia, Brasil).

A teoria da complexidade contribui também para o melhor entendimentos dos processos envolvidos na relação trabalho-saúde, pois transcende o conceito de ambiente para além dos postos de trabalho, explicitando elementos que até então estavam invisibilizados como condicionantes da saúde do trabalhador.

Por outro lado, a aproximação da saúde coletiva à teoria da complexidade e do ambiente facilita a superação de paradigma biomédico, reducionista e sustentado na doença e na individualidade, expandindo as fronteiras das ligações locais e globais que envolvem a saúde dos trabalhadores rurais. Outro benefício é a possibilidade de explicação e a proposição de solução para problemas até então interligados com outros fatores que pertenciam a outros saberes e práticas que até então, não dialogavam entre si ou ainda, considerar causas intangíveis e imponderáveis.

O paradigma de sustentabilidade nos leva a refletir sobre práticas e paradigmas nas ciências naturais e sociais, que freqüentemente foram compartimentalizadas e reducionistas para as questões relacionadas ao tempo, como, por exemplo, ligações entre gerações, para os "horizontes físicos estendidos", como ligações locais e globais, ao elo de causas ampliados de pressões e impactos, a fronteiras setoriais ampliadas, como ligações homem-ambiente e, ao sistema ampliado de valor, como a multiplicidade de perspectivas sociais, econômicas e políticas.

O trabalho extrativista de açaí (Euterpe olaracea) extrapola o conceito de ambiente de trabalho clássico, pois o ambiente é, ao mesmo tempo, de trabalho e externo na sua mais ampla forma. A medida em que o interesses pelo fruto aumenta, desperta também o interesse de grandes produtores, resultando em significativo aumento de áreas cultivadas (92% da produção brasileira pertence ao Pará).As incertezas envolvidas não são consideradas neste caso do açaí, mas somente o que está em jogo, até porque as certezas científicas estão fundamentadas no desenvolvimento econômico, ou seja, potencial de mercado deste produto.

Embora a extração de açaí gere saúde (suprimento de alimentos, geração de renda, acesso a bens e serviços) de alguma forma, através da produção e manutenção destas famílias, ele tem efeitos negativos involuntários em outros aspectos da saúde, como acidentes de trabalho (quedas de árvores, picada de insetos, doenças relacionadas ao trabalho), por exemplo.

Portanto, os problemas de saúde dos trabalhadores rurais amazônicos decorrentes dos processos produtivos geram riscos e incertezas que afetam os trabalhadores e a população em geral e, assim, aumenta a complexidade dos problemas e demanda novas práticas interdisciplinares.

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